J. V. CUNNINGHAM
segunda-feira, 31 de agosto de 2020
domingo, 30 de agosto de 2020
DICK DAVIS
sábado, 29 de agosto de 2020
MIGUEL D'ORS
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
Pontes quebradas detiveram-no e bosques escuros, ao redor
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
LUCIANO ERBA
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
LA COMTESSA DE DIA
(final do séc XII - início do séc XIII)
terça-feira, 25 de agosto de 2020
GIUSEPPE GIOACHINO BELLI
LA VITA DELL'OMO
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
SERAJI SEGZI (SÉC XIII
domingo, 23 de agosto de 2020
AURORA LUQUE
TÓPICO
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
JULIO MARTÍNEZ MESANZA
ES PODER UNA TORRE SOBRE ROCAS
a Luis Alberto de Cuenca
Es poder una torre sobre rocas
cuyo interior adornan ricas telas
e inscriptiones de anales y de leyes.
Una torre que guarda los despojos
de solares y eternas dinastías.
Tiene el poder severos escenarios
e implacables sirvientes silenciosos.
Poder arroja infamia sobre el tibio
y no acepta en su guardia a los neutrales.
Tiene la torre normas que el profano
no comprende y desprecia torpemente.
Poder cierra la boca al arbitrista
y hace que el cuerdo abrevie su discurso.
Es poder una torre sobre un yermo
cuyo exterior el tiempo hizo terrible.
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É PODER UMA TORRE SOBRE ROCHAS
Para Luis Alberto de Cuenca
É poder uma torre sobre rochas
cujo interior adornam ricas telas
e inscrições de anais e de leis.
Uma torre que guarda os despojos
de solares e eternas dinastias.
Tem o poder severos cenários
e implacáveis serventes silenciosos.
Poder arroja infâmia sobre o tíbio
e não aceita na sua guarda os neutrais.
Tem a torre normas que o profano
não compreende e despreza torpemente.
Poder fecha a boca ao alvitreiro
e faz com que o prudente abrevie o seu discurso.
É poder uma torre sobre um ermo
cujo exterior o tempo tornou terrível.
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
ANTHONY HECHT
THE SONG OF THE FLEA
Beware of those that flatter;
Likewise beware of those
That would redress the matter
By publishing their woes.
They would corrupt your nature
For their own purposes
And taint God's every creature
With pestilent disease.
Now look you in the mirror
And swear to your own face
It never dealt in error
With pity or with praise.
Swear that there is no Circe,
And swear me, if you can,
That without aid or mercy
You are but your own man.
If you can swear thus nimbly
Then we can end our wars
And join in the assembly
Of jungle predators,
For honestly to thieve
Bespeaks a brotherwood:
Without a "by your leave"
I live upon your blood.
xxxxxxxxxxxxxx
A CANÇÃO DA MOSCA
Cuidado com os que lisonjeiam,
Da mesma forma cuidado com aqueles
Que remediaram o assunto
Publicando os seus infortúnios.
Corromperiam a tua natureza
Para propósitos próprios
E manchariam toda a criatura de Deus
Com doença pestilenta.
Agora olha-te no espelho
E jura na tua própria cara
Que ela nunca caiu em erro,
Com piedade ou com louvor.
Jura que não há Circe,
E jura-me. se puderes,
Que sem ajuda ou compaixão
És, por certo, senhor de ti.
Se assim podes jurar de pronto,
Então podemos terminar as nossas guerras
E unir-nos na assembleia
Dos predadores da selva,
Pois roubar honestamente
Solicita uma irmandade:
Sem um "com licença"
Vivo do teu sangue.
quarta-feira, 12 de agosto de 2020
LUIS ALBERTO DE CUENCA
AGREDIDA
Bébase esto. Póngase un vestido.
Siento mucho no haber llegado a tiempo.
Se duchará más tarde. Ahora saldremos.
No se toque la cara. No pregunte
nada. ¿Tiene la llave de su armario?
Gracias. Servirá éste. Es amarillo.
¿Le duelen las heridas? Otro trago.
No hay tiempo que perder ¿Puede andar sola?
Vámonos. Pasará. Se lo aseguro.
xxxxxxxxxxxxxxx
AGREDIDA
Beba isto. Ponha um vestido.
Sinto muito não ter chegado a tempo.
Tomará duche mais tarde. Agora sairemos.
Não toque na cara. Não pergunte
nada. Tem a chave do seu armário?
Obrigado. Servirá este. É amarelo.
Doem-lhe as feridas? Outro trago.
Não há tempo a perder. Consegue andar sozinha?
Vamos. Passará. Asseguro-lhe.
terça-feira, 11 de agosto de 2020
BERTRÁN DE BORN
Ar ve la coindeta sazos
que arribaran nostras naus
e venra-l reis galhartz e pro.
qu'anc lo reis Richartz no fo taus.
Adoncs veirem aur et argen desprendere,
peirieras far destrpar e dissendere
e-ls enemics enchadenar e prendre!
Ges no-m platz de nostres baros
qu'an fachs sagramens, no sai quaus!
Per so n'estaran vergonhos
con lo lops qu'al latz es enclaus,
quan nostres reis poira mest nos atendre;
qu'estiers nuls d'els no s'en poira defendre
anz diran tuit: "Me no pot hom mesprendere
de nul mal platch, anz mi vuolh a vos rendre".
Bela m'es pressade blezos
cobertz de teintz vermelhs e blaus,
d'entresenhs e de gofanos
de diversas colors tretaus,
tendas e traps e rics pavilhos tendre,
lanzas frassar, escutz traucar, e fendre
elmes brunitz, e coips donar e prendre
*******************************
No-m platz companha de basclos
ni de las putanas venaus.
Sac d'esterlis e de moutos
m'es laitz, quan son vengut de fraus.
E maisnadier eschars no-s deuria om entendre
e ric ome, quan son donar vol vendre.
En domn'escharsa no-s deuris om entendre
que per aver pot pleiar et estendre.
Bo-m sap l'usatges qu'al leos,
qu'a re vencuda non es maus,
mas contr'orguolh es orgolhos.
E-l reis non a baros aitaus,
anz, quan vezon que sos afars es mendre,
ponha chascus cossi-l puocha mespendre.
E no-us cujetz qu'ieu fassa motz a vendre;
mas per ric bar deu om tot jorn contendre!
xxxxxxxxxxxxx
Agora chega o alegre momento
em que arribarão as nossas naus
e virá o rei galhardo e nobre,
como nem sequer foi o rei Ricardo.
Então veremos despender ouro e prata,
afrouxar e soltar catapultas,
derrubar muralhas, arrasar e destruir torres,
prender e acorrentar inimigos.
Não prezo nada os nossos barões,
que prestaram juramento e não parece!
Por tal deviam envergomhar-se
como lobo preso no laço,
quando o nosso rei cumpre as promessas;
então nenhum se poderá defender
e dirão todos: "Ninguém pode acusar-me
de má votade, mas a vós quero render-me".
Agrada-me o tumulto os brasões,
cobertos de tintas vermelhas e azuis,
de senhas e de estandartes
pintados de várias cores,
que haja tendas e ricos pavilhões,
quebrar de lanças, romper de escudos e fender
elmos brunidos e dar e receber golpes
*****************************
Não me agrada a companhia de bascos,
nem de putas venais.
Sacos de esterlinas e de dobrões
desagradam-me se vêm de fraude.
Deveriam enforcar o soldado mesquinho
e o rico, se quer vender generosidade.
Ninguém deveria entender-se com dona avara,
que por dinheiro é vencida e cai.
Aprovo o costume do leão,
que, com o vencido não é mau,
mas com o orgulhoso tem orgulho.
O rei não tem barões semelhantes
e quando vêem que a sua força é menor
pugnam todos por enfrentá-lo.
Não crede que as minhas palavras estão à venda,
mas ao lado do nobre rico é que se deve lutar.
domingo, 9 de agosto de 2020
WELDON KEES
THE SCENE OF THE CRIME
There should have been some witness there, accusing -
Women with angry mouths and burning eyes
To fill the house with unforgiving cries;
But there was only silence for abuse.
There should have been exposure- more than curtains
Drawn, the stairway coiling to the floor
Where no one walked, the sheeted furniture,
And one thin line of light beneath the door.
Walking the stairs to reach the room, a pool
Of blood swam in his thought, a hideous guide
That led him on and vanished in the hall.
There should have been damnation. But, inside,
Only an old man clawed the bed, and drooled,
Whispering, "Murderer!" before he died.
xxxxxxxxxxx
Devia ter havido ali alguma testemunha, acusando -
Mulheres com bocas iradas e olhos incendiários
Para encher a casa com gritos sem piedade;
Mas havia apenas silêncio como afronta.
Devia ter havido escândalo- mais que cortinas
Cerradas, a escadaria enrolando sobre o soalho
Onde ninguém caminhava, a mobília coberta por lençóis.
E uma fina linha de luz debaixo da porta.
Subindo as escadas para alcançar o quarto, um lago
De sangue nadou na sua mente, um guia horroroso
Que o conduziu e desapareceu na entrada.
Devia ter havido condenação. Mas, lá dentro,
Apenas um velho agarrava a cama e babava-se,
Murmurando "Assassino!" antes de morrer.
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
VICTOR BOTAS
¿DE QUÉ MODO decírtelo?
¿Compararé tus ojos a las quietas
estrellas de la noche? ¿O, utilizando
resabiadas metáforas de Oriente,
diré que hay en tus labios imposibles
y blancas margueritas, que tu talle
es una esbelta palma? Mentiría
de una manera estúpida: bien sabes
que eres poquita cosa y, desde luego,
nada del otro mundo. Sin embargo,
cuando no logro verte, algo me pasa
que no puedo aguantarme ni yo mismo.
xxxxxxxxxxxx
DE QUE FORMA dizer-to?
Comparei os teus olhos às quietas
estrelas da noite? Ou, utilizando
metáforas rançosas do Oriente,
direi que há nos teus lábios impossíveis
e brancas margaridas, que a tua cintura
é uma palmeira esbelta? Mentiria
de uma maneira estúpida: bem sabes
que és coisa de pouco e, desde logo,
nada do outro mundo. Contudo,
quando não posso ver-te, algo se passa
que nem a mim próprio consigo aguentar.
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
terça-feira, 4 de agosto de 2020
EPITAFIO
No le tocaron buenas cartas, pero
no rehuyó la suerte que le cupo;
sin llantos ni protestas, las jugó
todo lo bien que supo.
Unas veces perdió y otras ganó,
hasta aprender que cuando la jornada
llega a su fin, fracasos y triunfos
son una misma nada,
que perder es ganar si la jugada
fue noble, emocionante y divertida
y que es insensatez pedirle peras
al olmo de esta vida.
Por el monte Castrove, 13-IX-2011
xxxxxxxx
EPITÀFIO
Não lhe saíram boas cartas, mas
não recusou a sorte que lhe coube:
sem choros nem protestos, jogou-as
tão bem como soube.
Umas vezes perdeu e outras ganhou,
até aprendeu que quando a jornada
chega ao fim, fracassos e triunfos
são um mesmo nada,
que perder é ganhar se a jogada
foi nobre, emocionante e divertida
e que é insensatez pedir peras
ao olmo desta vida.
Pelo monte Castrove, 13-IX-2011
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Da meia-dúzia de antologias de poesia, que publiquei (Assírio&Alvim) a primeira foi Massacre dos Inocentes, de W H AUDEN, em 1994, desplante de que não posso dizer que me arrependa, mas não deixou de ser imprudente.
Por tudo isso e não só resolvi rever a tradução e ir aqui divulgando o resultado - outras eventualmente se seguirão; não prometo incluir todos os poemas, mas também não prometo não incluir outros, se me apetecer.
MUSÉE DES BEAUX ARTS
About suffering they were never wrong,
The Old Masters: how well they understood
Its human position, how it takes place
While someone else is eating or opening a window or just walking dully along;
How, when the ages are reverently, passionately waiting
For the miraculous birth, there always must be
Children who did not specially want it to happen, skating
On a pond at the edge of the wood:
They never forgot
That even the dreadful martyrdom must run its course
Anyhow in a corner, some untidy spot
Where the dogs go on their doggy life and the torturer's horse
Scratches his innocent behind on a tree.
In Brueghel's Icarus, for instance: how everything turns away
Quite leisurely from the disaster; the ploughman may
Have heard the splash, the forsaken cry,
But for him it was not an important failure; the sun shone
As it had to on the white legs disappearing into the green
Water; and the expensive, delicate ship that must have seen
Something amazing, a boy falling out of the sky,
Had somewhere to get to and sailed calmly on.
xxxxxxxxxxxxxxxx
MUSÉE DES BEAUX ARTS
Quanto ao sofrimento nunca se enganaram
Os Velhos Mestres: como entenderam
A sua morada humana; como acontece,
Enquanto outros comem ou abrem uma janela ou apenas dão um passeio monótono;
Como, no momento em que velhos aguardam reverente, apaixonadamente,
O nascimento milagroso, haverá crianças
Que nem sequer o desejam, patinando
Num lago, na orla do bosque.
Nunca esqueceram
Que mesmo o martírio mais terrível deve ocorrer
De forma ocasional numa esquina, algum local sujo
Que os cães frequentam na sua azáfama canina, onde o cavalo do torcionário
Coça o traseiro inocente numa árvore.
No Ícaro de Brueghel, por exemplo: tudo volta
Pacificamente as costas ao desastre; o lavrador terá
Ouvido o mergulho, o grito desamparado;
Mas, para ele, não foi um fracasso importante; o sol brilhava,
Como de costume, nas pernas brancas que desapareciam na água
Verde; e o frágil, luxuoso barco que terá visto
Algo espantoso, um rapaz caindo do céu,
Tinha um destino a atingir e para ele placidamente navegou.
domingo, 2 de agosto de 2020
sábado, 1 de agosto de 2020
SIRVENTES
Puois lo gens terminis floritz
s'espandis jauzions e gais,
m'es vengut en cor que m'eslais
de far un novel sirventes
on sapchan li aragones
qu'ab mal agur
(d'aissi sian ilh tut segur),
sai venc lo reis, don es aunitz,
esser soudadiers logaditz.
Sos bas paratges sobreissitz
sai que fenira coma lais
e tornara lai don si trais:
a Melhau et en Carlades.
Quan quecs n'aura son drech conques,
an s'en ves Sur!
Mas grieu er qu'en mar no-l debur
l'aura, quar tan es pauc arditz,
flacs e vas e sojornaditz.
Proenza pert don es eissitz,
que so frair Sanso prezan mais;
qu'el non a sonh mas que s'engrais
e beva per Rossilhones,
on fo deseretatz Jaufres;
qu'a Vilamur
en Tolsa-l tenon per prejur
tuit cilh ab cui s'era plevitz,
quar los a per paor giquitz.
Lo reis cui es Castrasoritz
e te de Toleta-l palais
lau que mostre de sos eslais
sai al filh del barsalones,
quar per drech sos malvatz om es.
Del rei tafur
pretz mais sa cort e son atur,
no fatz cela don fui traitz
lo jorn qu'el fo per me servitz.
Lo bos reis Garsia Ramitz
cobrera. quan vida-lh sofrais,
Arago, que-l monges l'estrais,
e-l bos reis navars, cui drech es,
cobrara-l ab sos Alaves
sol s'i atur.
Aitan com aurs val mais d'azur,
vai mielhs e tan es plus complitz
sos pretz que del rei apostitz.
Per cela de cui es maritz,
per la bona reina-m lais,
e des que-m dis so don m'apais.
Berengier de Besaudunes
li retraissera, si-lh plagues;
mas tot rencur
sos malvatz fachs, que son tafur,
quar per el fo mortz e traitz,
don es sos linhatges aunitz.
Mout trait lait l'emperairitz
com fals reis prejurs e savais,
quan pres a quintals et a fais
l'aver que Manuels trames
e la rauba et tot l'arnes;
pois ab cor dur,
quan n'ac trach lo vert e-l madur,
el n'enviet per mar marritz
la domna e-ls grecs que ac traitz.
xxxxxxxxx
SIRVENTÊS
Pois a gentil estação florida
se expande gozosa e alegre,
veio desejo de esforçar-me
por fazer um novo sirventês
para que saibam os aragoneses,
que com mau augúrio
(disso estejam todos certos),
veio aqui o rei, por tal enfrentado,
a ser soldado mercenário.
A baixa estirpe arrivista
sei que acabará como um lai
e voltará para donde veio:
a Melhau e a Carlades.
Quando todos recuperarem os seus direitos
ao Sul se irá!
Mas no mar o amedontrará
o vento, pois é tão pouco corajoso,
débil, frouxo e preguiçoso.
Perde Provença, de onde saiu,
que o seu irmão Sancho mais preza;
ele só cuida de engordar
e beber no Rossilhão,
onde foi deserdado Jaufré;
e em Vilamur,
em Tolosa, têm-no por perjuro
todos com quem fizera pacto,
que os abandonou com medo.
Ao rei que tem Castrosoritz
eo palácio de Toledo
elogiou, mas mostra o seu esforço
aqui, ao filho do barcelonês
que, por certo, é mau vassalo.
Do rei taful
prefiro a corte e companhia,
que a daquele que me traiu
no dia em que o servi.
O bom rei Garcia Ramirez,
se a vida lhe chegasse, teria tomado
Aragão que o monge lhe roubou
e o bom rei navarro, que tem o direito,
o recuperaria com seus Alaveses,
se se empenhasse.
Como mais vale ouro que azur,
vale mais e é mais cumprido
o seu mérito que o do rei impostor.
Por aquela de quem é marido,
pela boa rainha não continuou
e disse-me o que me apaziguou.
Berengier de Besaudunes,
o recordaria, se lhe aprouvesse;
mas censuro-lhe
as más acções, que são tafuis,
pois por ele foi morto e traído,
a sua linhagem é uma afronta.
Traição feia fez à imperatriz
como falso rei perjuro e malvado,
quando tomou por quintais e enxoval
os bens que Manuel tinha enviado
e os tecidos e todas as armas;
depois, de coração duro,
quando teve o verde e o maduro,
enviou por mar desconsolados
a dama e os gregos, que atraiçoou.
NOTA : O Sirventês é precedido de uma introdução ("Razo") que detalha o contexto: o poema é dirigido contra o rei de Aragão, que se aliou ao de Inglaterra no assédio ao castelo do autor, quando este o tinha por amigo. A referência, no final, aos gregos, alude à traição perpetrada pelo aragonês do imperador bizantino - roubou o dote que acompanhava a filha deste e devolveu-a à procedência, juntamente com a comitiva.
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