quinta-feira, 6 de agosto de 2020

J. V. CUNNINGHAM


  MONTANA PASTORAL

I am no shepherd of a child's surmises.
I have seen fear when the coiled serpent rises,

Thirst were the grasses burn in early May
And thistle, mustard, and the wild oat stay.

There is dust in the air. I saw in the heat
Grasshoppers busy in the threshing wheat.

So to this hour. Through the warm dusk I drove
To blizzards siting on the hissing stove.

And found no images of pastoral will,
But fear, thirst, hunger, and this huddled chill.


                    xxxxxxxxxx


  PASTORAL DE MONTANA

Não sou pastor das suspeitas de uma criança.
Vi medo onde a serpente enroscada se levanta,

Sede onde pastagens ardem no início de Maio
E resistem cardo, mostardeira, cevada bravia.

Há poeira no ar. Vi na calma
Gafanhotos atarefados no trigo malhado.

Até esta hora. Conduzi pelo crepúsculo cálido
Até tempestades peneiradas no assobio da estufa,

E não encontrei imagens de intenção pastoril,
Apenas medo, sede, fome e esta criança atrapalhada.


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