THE CITY OF ORANGE TREES
"The city filled with orange trees
Is lost", which, interpreted, meant
All conpiscuous luxuries
Augur ruinous punishment.
This fitted all he knew. The zeal
For conwuest, prayer, decays; the child
Mocks pieties he cannot feel
And children's children are beguiled
By comfort, gardens, literature.
Aesthtics haze them, safe lives
Grow lax and soon they can endure
No one but slaves, musicians, wives...
Till to degeneracy the Lord
Send one who, like their forbearers, spurns
Mere taste as mannered cant. The sword
Falls and the plundered city burns.
* * *
Heir to three generations' learning,
He closed his book, his masterpiece,
Silk rustled as he rose, turning,
Ready to parley now for peace
With one beyond the city gate
Who, barbarous, impatient, vain,
No vows or presents could placate -
The world-conqueror, Tamburlaine.
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A CIDADE DAS LARANJEIRAS
"A cidade repleta de laranjeiras
Está perdida", o que, bem entendido, significava
Que todas as luxúrias conspícuas
Auguram castigos ruinosos.
Isto adequava-se ao que sabia. O zelo
Por conquista, oração, decai; a criança
Zomba das devoções que não sente
E crianças das crianças são iludidas
Por conforto, jardins, literatura.
A estética aturde-as, vidas seguras
Tornam-se negligentes e em breve só podem
Suportar escravos, músicos, cônjuges...
Até que para a decadência o Senhor
Envia quem, como os seus antepassados, desdenha
O gosto vulgar como lugar-comum amaneirado. A espada
Cai e a cidade saqueada fica a arder.
* * *
Herdeiro da sabedoria de três gerações,
Fechou o seu livro, a sua obra-prima.
O roçagar da seda quando se levanta, rodando,
Pronto a negociar, agora, a paz.
Com alguém para lá da porta da cidade
Que, bárbaro, impaciente, frívolo,
Nem promessas, nem presentes, podiam apaziguar -
O conquistador do mundo, Tamerlão.
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