sexta-feira, 20 de agosto de 2021

 LUCIANO ERBA


VANITAS VARIETATUM 

Io ravolta mi chiedo 
se la terra e la terra
e se queste tra i viali del parco 
sono próprio le madri. 
Perchè passano una mano guantata 
sul dorso di cani fedeli? 
perchè bambini scozzesi 
spiano dietro gli alberi 
qualcuno, scolaro o soldato 
che ora apre un cartoccio 
di torrone o di zucchero filato? 
Ottobre è rosso e scende dai monti 
di villa in villa 
e di castagno in castagno 
si stringe ai mantelli 
accarezza il tricolore sul bungalow 
nel giorno che i bersaglieri 
entrano ancora a Trieste. 
Tutto è dunque morbido sotto gli alberi 
presso le madri e il loro mantelli aranciati 
la terra, la terra e ogni pena d’amore 
esiste altra pena? 
sono di là dei cancelli: così le Furie 
e le opere non finite. 

Ma questo non sono le madri 
io lo só, sono i cervi in attesa.


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VANITAS VARIETATUM 

Por vezes pergunto-me 
se a terra é a terra 
e se estas nas veredas do parque 
são mesmo as mães. 
Por que passam a mão enluvada 
pelo dorso de cães fiéis? 
por que crianças escocesas 
espiam detrás das árvores 
alguém, escolar ou soldado 
que abre agora um cartucho 
de torrão ou de algodão doce? 
Outubro é vermelho e desce dos montes 
vivenda em vivenda 
e de castanheiro em castanheiro 
aperta as capas agita a tricolor no bungalow 
no dia em que os bersaglieri 
entram de novo em Trieste. 
Tudo é pois suave debaixo das árvores 
junto das mês e das sua capas alaranjadas 
a terra, a terra e toda a pena de amor 
existe outra pena? 
estão além das cancelas: assim as Fúrias 
e as obras inacabadas. 

Mas estas não são as mães 
eu sei, são veados à espera.

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