LUCIANO ERBA
VANITAS VARIETATUM
Io ravolta mi chiedo
se la terra e la terra
e se queste tra i viali del parco
sono próprio le madri.
Perchè passano una mano guantata
sul dorso di cani fedeli?
perchè bambini scozzesi
spiano dietro gli alberi
qualcuno, scolaro o soldato
che ora apre un cartoccio
di torrone o di zucchero filato?
Ottobre è rosso e scende dai monti
di villa in villa
e di castagno in castagno
si stringe ai mantelli
accarezza il tricolore sul bungalow
nel giorno che i bersaglieri
entrano ancora a Trieste.
Tutto è dunque morbido sotto gli alberi
presso le madri e il loro mantelli aranciati
la terra, la terra e ogni pena d’amore
esiste altra pena?
sono di là dei cancelli: così le Furie
e le opere non finite.
Ma questo non sono le madri
io lo só, sono i cervi in attesa.
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VANITAS VARIETATUM
Por vezes pergunto-me
se a terra é a terra
e se estas nas veredas do parque
são mesmo as mães.
Por que passam a mão enluvada
pelo dorso de cães fiéis?
por que crianças escocesas
espiam detrás das árvores
alguém, escolar ou soldado
que abre agora um cartucho
de torrão ou de algodão doce?
Outubro é vermelho e desce dos montes
vivenda em vivenda
e de castanheiro em castanheiro
aperta as capas
agita a tricolor no bungalow
no dia em que os bersaglieri
entram de novo em Trieste.
Tudo é pois suave debaixo das árvores
junto das mês e das sua capas alaranjadas
a terra, a terra e toda a pena de amor
existe outra pena?
estão além das cancelas: assim as Fúrias
e as obras inacabadas.
Mas estas não são as mães
eu sei, são veados à espera.
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