WELDON KEES
A GOOD CHORD ON A BAD PIANO
The fissures in the studio grow large.
Transplanting from the Rivilo, no doubt.
Such latter-day disfigurements leave out
All mention of the older scars that merge
On any riddled surfaces about.
Disgusting to be sure. On days like these,
A good chord on a bad piano serves
As well as shimmering harp-runs for the nerves,
F minor with the added sixth. The keys
Are like old yellow teeth; the pedal swerves.
The treble whites vibrate, break and bend:
The padded mallets fly apart.
Both instrument and rooms have made a start.
Piano and scene are doubled to the end.
Like all the smashed-up baggage of the heart.
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UM BOM ACORDE NUM MAU PIANO
As fissuras no estúdio alargam-se.
Transplantadas do Rivoli, sem dúvida.
Desfiguramentos tão tardios deixam de fora
Toda a menção a cicatrizes mais antigas que combinam
Em qualquer superfície enigmática próxima.
Repugnante, por certo. Em dias como estes,
Um bom acorde num mau piano serve
Tão bem como escalas de harpa para os nervos,
Fá menor, com sexta acrescentada. As teclas
São como velhos dentes amarelos; o pedal desvia;
As cordas de agudos vibram, partem e dobram,
Os malhos almofadados voam em pedaços.
Instrumento e salas construíram um início.
O piano e a cena em duplicado até ao fim,
Como toda a mobília estilhaçada do coração.
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