WELDON KEES
CRIME CLUB
No butler, no second maid, no blood upon the stair.
No eccentric aunt, no gardener, no family friend
Smiling among the bric-a-brac and murder.
Only a suburban house with the front door open
And a dog barking at a squirrel, and the cars
Passing. The corpse quite dead. The wife in Florida.
Consider the clues: the potato masher in a vase,
The torn photograph of a Wesleyan basketball team,
Scattered with check stubs in the hall;
The unsent fan letter to Shirley Temple,
The Hoover button on the lapel of the deceased,
The note: "To be killed this way is quite alright with me."
Small wonder that the case remains unsolved,
Or that the sleuth, Le Roux, is now incurably insane,
And sits alone in a white room ina white gown,
Screaming that all the world is mad, that clues
Lead nowhere, or to walls so high their tops cannot be seen;
Screaming all day of war, screaming that nothing can be
solved.
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CLUBE DO CRIME
Não havia mordomo, nem criada ajudante, nem sangue nas escadas.
Nem tia excêntrica, nem jardineiro, nem amigo de família
Sorrindo entre bricabraque e assassínio.
Apenas uma casa suburbana com a porta da frente aberta
E um cão a ladrar a um esquilo e os carros
Que passavam. O cadáver bem morto. A esposa na Flórida.
Consideraram-se as pistas: a trituradora de batatas num vaso,
A fotografia rasgada de uma equipa de basquetebol Wesleyan,
Comprovativos de cheques espalhados à entrada;
Cartas de admirador para Shirley Temple, não enviadas,
O crachá de Hoover na lapela do falecido,
A nota: "Para mim está muito bem ser morto assim."
Não é de espantar que o caso continue por resolver,
Que o detective, Le Roux, esteja agora incuravelmente louco
E sentado sozinho num quarto branco com uma bata branca,
Gritando que todo o mundo é louco, que pistas
Levam a lado nenhum, ou a paredes tão altas que os tectos não são avistáveis;
Gritando todo o dia sobre guerra, gritando que nada pode ser
solucionável.
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