AMIR SHAHI (SÉC XV)
Que me importa se todos
me olham de lado
e onde tenho um defeito,
centenas são suspeitos?
Sou apenas um espelho
e todos os que me desprezam
apenas vêem o que há,
reflectido, deles.
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FAGHANI (SÉC XV-XVI)
Traz vinho, rapaz - sei que estou a morrer;
caído de bêbedo é como deixarei o espectáculo terreno:
entrei na vida completamente ignorante
e é precisamente assim que tenciono sair.
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VAHSHI (SÉC XVI)
Suave brisa, informa o meu senhor,
que em panegíricos sou o melhor,
mas se ele for recalcitrante e rude
informa-o que, na sátira, também excelo.
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