FOR MY CONTEMPORARIES
How time reverses
The proud in heart!
I now make verses
Who aimed at art.
But I sleep well.
Ambitious boys
Whose big lines swell
With spiritual noise,
Despise me not,
And be not queasy
To praise somewhat:
Verse is not easy.
But rage who will.
Time that procured me
Good sense and skill
Of madness cured me.
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PARA OS MEUS CONTEMPORÂNEOS
Como o tempo desengana
O orgulho do coração!
Agora escrevo versos
Quando aspirava a arte.
Mas durmo descansado.
Rapazes ambiciosos,
De grandes linhas a extravasar
De ruído espiritual
Não me desprezam,
Nem lhes repugna
Algum louvor:
Não é fácil o verso.
Quem quiser que se zangue,
O tempo que me buscou
Bom senso e perícia
Curou-me da loucura.
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