EPIGRAMAS PERSAS MEDIEVAIS
BULFARAJ E-RUNI (SEC XI-XII)
Enquanto me restar um sopro
será por esse jovem servo
e o seu vinho inebriante;
esta é a parte da vida que quis,
o resto veio por acidente.
SEYED HASSAN-E GHAZNAVI (SEC XII)
Os prazeres buscava com cautela;
agora bebo vinho, sem me importar
quem está por perto. Tinha
receio de perder a reputação;
agora que a perdi, de que terei medo?
ATAI RAZI (SEC XI-XII)
Em viagem, todas as noites,
em todos os lugares vi, até
à primeira luz da madrugada,
a tua face que me perseguia -
enviaste-me a insónia,
com medo que nos meus
sonhos te abraçasse.
FAKHRADDIN MOBARAK SHAH (SEC XII)
Eu disse: "Sabes como o amor
devastou o meu louco coração?"
Sorrindo, ela replicou: "Meu caro,
por misericórdia! Que sabe a vela
de como a mariposa
tenteia, definha e morre?"
segunda-feira, 18 de maio de 2020
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