O DE KÜRENBERG
(...1150-1170)
- Estive até muito tarde nas ameias
e ouvi um cavaleiro que cantava muito bem,
entre a gente, ao modo do de Kürenberg:
se não deixar a minha terra, há de ser meu.
- Trazei-me já o meu cavalo e a loriga,
que, por uma dama, devo partir desta terra:
quer obrigar-me a que seja seu servo;
ficará, para sempre, sem o meu amor.
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Quando me deito sozinha, no meu quarto,
e penso em ti, nobre cavaleiro,
encho-me de rubor, como a rosa no espinho,
e invade-me o coração uma grande tristeza.
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