sábado, 15 de janeiro de 2022

D. J. ENRIGHT


BACK

Where is that sought-for place
Which grants a brief release 
From locked impossibilities?
Impossible to say,
No signposts point the way.

Its very terrain vague
(What mountainside? What lake?)
It gives the senses nothing.
Nothing to carry back,
No souvenir, no photograph.

Towards its borders no train shrieks
(What meadowland? What creeks?)
And no plane howls towards its heart.
It is yourself you hear
(What parks? What gentle deer?)

Only desperation finds it,
Too desperate to blaze a trail.
It only lives by knowing lack.
The single sign that you were there is,
You know that you are back.


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DE REGRESSO

Onde está esse lugar desejado
Que garante uma breve libertação
De impossibilidades encerradas?
É impossível dizer,
Não há tabuletas para indicar o caminho.

Até o terreno é vago
(Que encostas? Que lago?)
Não oferece nada aos sentidos,
Nada com que voltar.
Nem lembrança, nem fotografia.

Em direcção às suas fronteiras nenhum comboio guincha
(Que pastagens? Que enseadas?)
E nenhum avião ruge em direcção ao seu centro.
È a ti mesmo que ouves
(Que parques? Que veado dócil?)

Só o desespero o encontra.
Demasiado desesperado para encontrar um rasto.
Apenas vive por conhecer a falta.
O único sinal de que estiveste lá é
Que sabes que regressaste.

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