LI SHANG-YIN
Cauda de fénix em seda perfumada, desenho azul,
No dossel, linha após linha, ela bordou pela noite dentro.
O leque, em forma de lua, não escondia o seu embaraço.
A carruagem partiu trovejando, sem tempo para a última palavra.
No quarto silencioso escureceu o ouro do pavio:
Desde então nenhuma mensagem, já a romã está vermelha.
O cavalo aguarda, amarrado, no cais, junto aos salgueiros;
Onde esperar que um vento benigno sopre de sudoeste?
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