D. J. ENRIGHT
APOCALYPSE
"After the New Apocalypse, very few members were still in possesion of their instruments. Hardly a musician could call a decent suit his own. Yet, by the early summer of 1945, strins of sweet music floated on the air again. While the town still reeked of smoke, charred buildings and the stench of corpses, the Philarmonic Orchestra bestowed the everlasting and imperishable joy which music never fails to give."
(from The Muses on the Bank of the Spree, a Berlin tourist brochure)
It soothes the savage doubts.
One Bach outweighe ten Belsens. If 200.000 people
Were remaindered at Hiroshima, the sales of So and So´s
New novel reached a higher figure in as short a time.
So, imperishable paintings reappeared:
Texts were reprinted:
Public buildinga reconstructed:
Public buildinga reconstructed:
Human beings reproduced.
After the Newer Apocalypse, very few members
Were stillin possesion of their instruments
(Very few were still in possesion of their members),,
And their suits were chiefly indecent:
Yet, while the town still reeked of smoke, etc.,
The Philarmonic Trio besyowed, etc.
A civilization vindicated,
A race with three legs still to stand on!
True, the violin was shortly silenced by leukaemia,
And the pianoforte crumbled softly into dust.
But the flute was left. And one is enough.
All, in a sense, goes on. All is in order.
And he ten-tongued mammoth larks,
The forty-foot crickets and the elephantine frogs
Decided that the little chap was harmless.
At least he made no noise, on the banks of whatever river
it used to be.
One day, a reed-warbler stepped on him by accident.
However, all, ina sense, goes on. Still the everlasting and
imperishable joy
Which music never fails to give is given.
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APOCALIPSE
"Depois do recente Apocalipse, muito poucos membros estavam ainda na posse dos seus instrumentos. Quase nenhum músico podia chamar seu um fato decente. Ainda assim, no Verão de 1945, sons de música aprazível flutuaram no ar, de novo. Enquanto a cidade ainda estava cheia de fumo, edifícios devorados pelo fogo e o fedor de cadáveres, a Orquestra Filarmónica ofereceu a duradoura e imperecível alegria, que a música nunca deixa de oferecer."
(em As Musas nas Margens do Spree, uma brochura turística de Berlim)
Acalma as dúvidas selvagens.
Um Bach vale mais que dez Belsen. Se 200.00 pessoas
Estiveram em saldo em Hiroshima, as vendas de Fulano
Nunca atingiram um número tâo alto em tão pouco tempo.
Logo, pinturas pinturas imperecíveis reapareceram.
Textos foram re-impressos.
Edifícios públicos reconstruídos;
Seres humanos reproduzidos.
Depois do ainda mais Recente Apocalipse, muito poucos membros
Ainda possuíam os seus instrumentos
(Muito poucos ainda possuíam os seus membros)
E os seus fatos estavam, na maior parte, indecentes.
Ainda assim, enquanto a cidade ainda estva cheis de fumo, etc.,
O Trio Filarmónico ofereceu, etc.
Uma civilizção justificada.
Uma raça ainda com três pernas para se erguer!
É verdade que o violino, em breve, foi silenciado por leucmia.
E o pianoforte se desfez suavemente em pó.
Mas a flauta sobreviveu. E um é bastante.
Tudo, em certo sentido, continua. Tudo está em ordem.
E o mamute de dez línguas diverte-se,
Os grilos de quarenta pés de comprimento e as rãs elefantinas
Decidiram que o tipo pequenino era inofensivo,
Pelo menos não fazia barulho, nas margens de qualquer rio
onde estivesse.
Um dia, um rouxinol dos pauis pisou-o por acidente.
Todavia, em qualquer sentido, tudo continua. Ainda assim a alegria
duradoura e imperecível
Que a música nunca deixa de oferecer, é oferecida.
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