quarta-feira, 29 de abril de 2020

Se, há pouco tempo, me dissessem que iria criar e utilizar um blog (ou blogue?) responderia que era impossível - desde logo, saberia eu fazer tal coisa. Engano, claro; pus-me a tentar e, em vez de 1 criei 3, porque não conseguia entrar em nenhum - lá se conseguiu resolver a coisa (obrigado Miguel) e ficou este com P maiúsculo, não sei bem porquê.
O imbróglio tem alguma explicação; não sendo russo (nem romancista) e avesso a delírios franceses (mais precisamente franco-alemães) e ao epigonismo da academia americana no que respeita a teoria literária, psicanálise, desconstrucionismo, estruturalismo e pós- estruturalismo ( e todos os pós, incluindo o de arroz) dedico-me e, ainda mais, nestes tempos de reclusão, a ler poesia, eventualmente a tentar escrevê-la; claro que leio outras matérias, mas são os poetas que justificam esta empresa.
Traduzi e publiquei algumas traduções de poesia; entretanto prossegui tal tarefa, antes e durante este período de penitência; a publicação destas traduções já era problemática antes e, na presente situação,
ainda mais.
Este é o motivo do recurso a este meio - pôr a circular, ao ritmo de um a três poemas por dia, as traduções que fiz ou vou fazendo para quem tal possa interessar.
Não significa que não possa usar esta geringoça para outros fins; a ver vamos...
Agradeço, obviamente, qualquer comentário, sugestão , proposta de correcção das traduções, ou qualquer outra ideia ou pensamento, por superficial que pareça (e não será, dada a inevitável inteligência e bom-gosto de quem tiver a carolice de visitar o sítio (site?) de vez em quando.
José Alberto Oliveira

4 comentários:

  1. Bem amigo Zé já vim visitar o teu espaço de poesia ....e como não me molhei.. de quando em quando venho dar uma vista de olhos....Abraço PP

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  2. Que boa ideia Zé Alberto, criares este blogue e colocares aqui, regularmente algumas vitualhas literárias para nosso prazer. E assim às «secas», sem malabarismos gráficos e sem fotografias...
    Para regressarmos sempre.
    Obrigado!
    29 de Abril de 2020
    Manuel Rosa

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  3. Caro amigo,obrigado por me teres dito que ias iniciar esta empresa.A poesia é uma arma carrega de futuro,já catava o Paco,e como nessa canção, estamos a bater no fundo...a poesia É o antídoto das feique nius...um abraço reconhecido por mais este esforço contra a modorra!

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  4. Pois faltou-me assinar ...
    Francisco Cabral

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